quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Meu terceiro trabalho A mescla dos Humanos Incisivos


                                                                          Prefácio
  
A mescla dos humanos incisivos é um livro que traduz a nudez dos pensamentos
e sentimentos conflituosos, em relação não só a sociedade, mas do mundo em geral.
Transformando a poesia vívida, em metáforas abertas ao diálogo e ao mesmo
Tempo quebrando a dureza das situações, em que encontram se as pessoas no universo.

Índice
01: No cativeiro do meu eu                 21: Não consigo
02: Condicionados estamos                22: Vistas para o mar    
03: A cobiça dos corruptos                 23: Selva de Pedra
04: Os patriarcas as matriarcas        24: Viajando no tempo
05: Medo                                               25: Cidade decadente
06: Adianta o seu pensar?        26: Quando as luzes se apagarem        
07: Mortal vazio                                 27: Gritos são atípicos
08: Não chore                                     28: Eu não sei o que pensar
9: Capitalismo para que?                29: Não cala
10: Sexo para humanos como válvula de escape    30: Eles
11: Como os meus deuses eu sonho        31: O silêncio do homem 
12: A fonte                                         32: O onze de setembro
13: Longitude                                   33: A arte não tem preço
14: A mulher oposta                 34: Os religiosos e suas conquistas
15: Fluxo                                     35: A medicina dos leigos
16: As crianças indomáveis          36: Os papa anjos da internet
17: Flores                                          37: O sino
 18: O sol nascente                         38: Violência urbana
19: Água                                          39: Nos pilares da hierarquia
20: Os seus sonhos modernos levitam    40: Mundo meu                                                                                                    ..                                                        .41: Cogitando em me deixar


                                           01

No cativeiro do meu eu
Estou amordaçada nesse mundo
Que pertence apenas a mim,
Sem começo meio ou fim.
Demasiadamente solitário mais fluente Diferente.
Agora nesse momento ele é criativo Perspicaz, apaixonante como a lua.



      
                                                 02


                   Condicionados estamos
Condicionados estamos a ver o que não queremos
A sentir o que não sentimos.
A reviravolta do momento, sensacionalismo presente.
E tudo tão fluente nesse mundo tão carente.



03
 a cobiça dos corruptos
quando se deparam com o poder
enxergam estrelas
os seus desejos são ilusórios e surreais,
cães sempre apostos a proteger seus interesses...
sarcásticos e medíocres subestimam o povo,
através da sua cobiça insaciável traduzem no coração
a crueldade de nunca pensar no povo.
guerra aos ladrões de colarinho
marginais disfarçados de cidadãos
devolvam a nós a sociedade,
que tanto almejamos com a verdadeira democracia
e liberdade de opinião se não, jamais haverá                                  perdão .  

04

Os patriarcas as matriarcas
Na família estão a acomodar seus filhos por onde quer que vão...
Mas será que eles têm razão de produzir uma cópia de si mesmo?
Esse conflito é pessoal e imaturo rebelde como eu sincero como as crianças.   

05
                                                                                                                                                              medo
chegou tremi, me olhou parei, chorei e me escondi.
atrás de mim das minhas vontades à caminho do meu tempo.
cavaleiro sem lança guerreiro na batalha simultânea do olhar
em seu mundo ancestral.

06


Adianta o seu pensar?
Passo a frente sempre, é tão natural ser assim.
Subitamente inovador cauteloso mais também, celebre
Com o seu pensar.
O que sou o que és?
Apenas dois seres adversos na estrada da vida...

07

Mortal vazio
O universo tão grande e você tão perdido.
Flores luzes, Humanos categoricamente insensatos.
Esse mortal vazio aonde não cabem palavras frias nem sonhos perdidos,
Apenas o que vivi Como forma de vagar.

08


Não chore
Para que chorar nas entrelinhas da vida
As surpresas do dia a dia?
Eu saí dessa, já experimentei o caos,
A lepra dos impiedosos a injúria dos desumanos.
As lágrimas secaram e só restou a dor...

09
                                                                                                                                                                   

Capitalismo para que?
Compras o amor?
Compras o perdão?
Compras as doenças?
Compras a solidão?
Trazes a harmonia?
Equilibra a natureza e enlouquece o homem?
Divide o pão, captas os valores?
Enobrece os sentimentos?
Traz a guerra, aguça os conflitos?
E jamais trará a paz...

10

Sexo para os humanos como válvula de escape
Quanta textura tem a sua pele?
Nasceu com curvas estonteantes e olhos brilhantes.
A carne provoca um êxtase inexplicável
A dopamina acalma o corpo
Sexo, essa válvula de escape usada pelos humanos
Sádicos, incompletos e vulneráveis.

11

Como os meus deuses eu sonho
Em uma vida mais digna para a sociedade,
Com um mundo menos veloz e mais observador.
Mais sonhador...
Nos cataclismos emocionais,
O único sentimento evidente que eu sigo é o amor.
Ponderadamente ameno lúdico verdadeiro.

12


A fonte
Bebam da água da vida para saciar seus anseios
E se perderem em seus medos.

13


Longitude
Mas como pode ser
Supérfluo ter um coração livre.
Uma alma complacente deliberadamente  volúvel, inconstante
Peça aos céus a sua liberdade ela será incondicional.

14


A mulher oposta
Essa força tão sua tão particular quebrantando
O seu coração como fel que amarga suas idéias
Tudo tão oposto a sua postura, seremos valentes indolor
Essa mulher oposta a tudo a sua imagem feminina.

15

                                                                            
                                                            Fluxo
Carros, menstruação, multidão;
Aonde vai parar tanta confusão?
Humanos falíveis desencorajados
O caos e o medo na terra dos celebres.

16


As crianças indomáveis
Já que nasceram sejam livres na mais natural forma de ser,
Belas como as flores tão puras como  o ar das montanhas.
Meninos meninas crianças indomáveis cautelosamente felizes.

17

FLORES
Perfeitas belas e coloridas
Doadas para alguém significando o amor.
Flores do bem, flores do mau
Cada ocasião uma sensação.
Na origem da terra nos olhos dos amantes

18



Sol nascente
Dias ensolarados lindos chamando para vida.
Luzes do universo comedido, inexplicável, misterioso e formoso...
Quando tu nasces me alegro por alguns momentos
Tamanha a sua beleza absoluta
Terra, privilegiada por te ter sol nascente.

19


Água
Cristalina e doce
Água o tempero da vida a limpeza do espelho da vida
Natural e solta livre e corrente terra planeta da vida e biodiversidade
Latente e covarde o homem enobrece o que não tem valor.

20


Os seus sonhos modernos levitam
Indiscutivelmente somos navegadores do tempo perdido
Os nossos sentimentos subitamente se perderam com o passar dos acontecimentos
Queres tudo e muito mais além do que podes sonhar.

21


Não Consigo
Não consigo pensar em nada mais além da solidão.
Em momentos de fúria, ela e minha fiel escudeira.
Preferida dos feridos, enaltecida pelos amantes,
Cativantes da noite perdida, mortais flagelados do amor
Cegos sem perdão.

22
Vistas para o mar
Aquela sua gravidade as águas noturnas e o céu estrelado.
Único ponderadamente meu,
O mar me chama e eu vou sem medo, sem roupas
Sentindo a força de tudo da vida.

23


Selva de Pedra
Grandes cidades explosivamente cheias.
Categoricamente todo mundo vivendo em um mundo cão.
Para brilhar como o sol
Para morrer a cada segundo, na esfera dessa vida tão turbulenta.

24



Viajando no tempo
A era dos das  perdas 
E valores estagnados
Religiosamente perdidos sufocados
Pela a modernidade aqui agora na hora.


25

Cidade decadente
O lugar dos bêbados drogados enfurecidos, das prostitutas
Dos traficantes, dos políticos corruptos, do lixo do luxo dos ricos e pobres.
Das mães dos Pais das crianças sem crenças e velhos jogados.
A ilha dos amantes, no véu do seu céu incandescente cidade decadente.
Na forma mais incompleta ainda assim traduz o amor.

                                            26                                                                                                                                                                                                                                                     
Quando as luzes se apagarem
As vísceras do meu corpo.
Já não se movem e nesse jubilo defino o meu ser.
Agora você tem meu sangue intoxicado, vermelho impuro.
Mais um coração livre aberto como um leque...
Só para ti nas camadas da vida em que passei
Torrenciei momentos nítidos
Do que seria viver
E o céu?
E o inferno?
Frio como os teus pés
Quente como o meu coração.
Gotinhas  de amor doadas aos poucos
Para um coração tão grande.
De emoções e sonhos.
Ainda tenho um pouco de vida em minhas mãos, E essa faço questão de doar a quem
mereça

27

Gritos são atípicos
Na rua em qualquer lugar os rostos fechados,
Cobertos de tensão.
Não cabe a  mim ser tão observadora  assim.
Mas todos têm algo a dizer
A falar a murmurar
Aqui ali em qualquer lugar.

28


Eu não sei o que pensar
As crianças lá naquele lugar a mercê do nada.
Jogados como bola, na fétida rua dos sem tetos.
Seres humanos sofrendo
Famintos por uma vida melhor capazes
De sobreviver ao descaso.

29

Não cala
Leva o meu prazer em notas musicais.
Traz-me um som sereno
Cabível aos meus ouvidos.
Nas manhãs de outono
Tão tórridas e férteis como o amor.

30

ELES
Ainda  existe  vestígios  de guerra no ar.
Os lideres homens sem escrúpulos,
Vestidos e dominados pelo poder.
Vão desapareceram  na fumaça negra
           Da própria guerra forjada.  

31


O Silêncio do homem
Como é imaturo dizer o que sucumbe o seu prazer
Com traços marcantes e tão vibrantes.
Siga capitão do mundo devasso.
As largas ruas te esperam para todas as moças
Te ver passar não se prenda ao amor.
Ele é um sentimento devastador natural mortal.

32
o onze de setembro
aos covardes lideres que se escondem em buracos.
depois de provocarem a guerra, a sordidez dos seus
seguidores, o mundo em alerta em prol da vingança
injusto seria julgar o que não tem sentença.
o mal vence o medo, o medo vence a morte
e uma flor renasce dos escombros.
não se enganem estamos na era das cavernas
estamos ilhados pelo o medo.
suspirando por conhecimentos reais
fechados em grutas
aguardando  as estações
guiados pela a ajuda dos céus
temendo a volta do rei.

33

a arte não tem preço

a arte não tem preço pela a sua verdade,
espontaneidade, a coragem em ser artista
é mais que ser humano e ultrapassar as
barreiras da incógnita
não importa a arte
é assim e tem que ser livre para executá-la
aos simples mortais só resta o respeito
a essas mentes pensantes.

34

os religiosos e suas conquistas

ao se falar em deus paramos para pensar
na vida, é natural ser assim temeroso
ao surreal, nas camadas da sociedade
os grandes templos erguidos para um
trabalho espiritual, á procura de respostas
almejando a paz, os humanos e os medos.
seus mistérios a vida como um todo
as religiões e suas observações.

35


a medicina dos leigos

um tiro na cabeça a espera de solução
no hospital da vida a sociedade vive uma alusão
o doente esperando sua vez como tudo que se desfaz
na ocasião um vidro de analgésico a remediar sua dor
com todo o seu temor.

36

os papa anjos da internet

seres com sérias rupturas emocionais
bichos enjaulados no seu mundo cão.
malditos sem perdão.
na terra de Obama prisão perpétua
nem choro nem vela apenas a cela.
a dor das mães sofridas
por ver seus filhos bulinados
por esses seres incapazes
de viver em sociedade
odiados por todos.

37


o sino
Dim dom
o sino da igreja me acorda
para um novo dia
pra viver a revelia ou alcançar
um novo dia, o brilho dos meus olhos
é como sol no raia do dia.

38
 violência urbana

quanto vale uma vida hoje
um notebook ou uma cédula
violência urbana o caos
da sociedade os ladrões
sofisticados com suas
escopetas a punho
o retrocesso nas leis
que os protegem dos grandes golpes
nas cidades, a população
a mercê do a caso no lixo no luxo.

39
nos pilares da hierarquia humana
como não ofender a quem não faz questão de ouvir?
porque sabe mais? porque viveu mais?
não atropelei o tempo, ele vem seguido  do vento
em qualquer momento.
não subestimei os fracos não afrontei os ricos
apenas; coloquei-me na posição dos pensantes.
desbravando meus próprios caminhos
na hierarquia dos humanos, quem chega
depois perde a vez.
quem sabe nasci nos séculos passados
aonde a poesia imperava entre a plebe
na mais suprema corte.
a arte livre sucumbia as mentes
dilacerando os desejos mais complexos
aonde tudo tinha nexo.
na mais suprema corte.
a arte livre sucumbia as mentes
dilacerando os desejos mais complexos
  aonde tudo tinha nexo.







                                                                                           

 40

Mundo meu

Eu sei que não posso mudar o mundo
Porque ele anda e desanda na corda bamba,
Porque acredito em valores surreais.
Porque nasci na época do Woodstock,
Acompanhei os grandes noticiários
Com a família na sala.
Fiz amor aos dezessete sexo aos vinte e sete.
Transferi os sonhos com sabedoria de gente             grande.
Despi-me para o mundo libertando meus instintos de mulher
Andei a pé, atravessei as BRS como os BEATS
 a cultuar estrelas
fazendo amor com a lua toda nua.
                                
41
cogitando em me deixar

ó meu rei, com meus manuscritos explorei a essência
das palavras para trazer de volta a magia do seu olhar
levemente avassaladora presa na cadeia do seu          coração...
enalteci o seu perdão para que nada seja em vão.
não dilacere o meu coração cogitando em me deixar.
levemente louca, livremente sua, corajosamente
incapacitada e a mercê do meu súdito.
morta e ensanguentada de amor por você.
na linha da vida, no coração do mundo
na ânsia de adormecer
nos  teus  braços  para nunca  acordar .



Cida Carvalho